domingo, 15 de dezembro de 2013

Criei um novo blog!!! :D

   Ontem, decidi criar e criei mesmo um novo blog, onde até já publiquei 4 artigos de uma assentada! :) O blog chama-se "O meu irmão tem Síndrome de Down". Hum, qual será o tema deste blog? ;)
   Espero que gostem! :D

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Pseudo defensores dos animais

   Hoje, resolvi falar sobre: PSEUDO-DEFENSORES DOS ANIMAIS!
   E o que são pseudo-defensores de animais? São aquelas pessoas que, na verdade, só defendem os direitos de 2 ou 3 espécies se tanto (tipicamente cães e gatos). Aquelas pessoas que adoram sujar a relva do meu prédio com "presentinhos" de cão. Aquelas pessoas que pouco fazem pelo ambiente (muitas vezes reciclam, mas esquecem-se do resto). E aquelas pessoas que sistematicamente tentam meter os direitos dos animais à frente dos direitos das pessoas. No fundo, os pseudo-defensores de animais são pessoas que se esquecem que para o serem têm de pensar no sistema como UM TODO, e que acabam por não respeitar as suas obrigações como cidadãos.
   Mas a parte mais hilariante destes indivíduos é que nem se apercebem da sua hipocrisia (que é um dos defeitos humanos que mais me irrita). A partir do momento em que comem carne todos os dias, estão a ser hipócritas quando falam mal das touradas, quando são contra casacos de peles, ou quando dizem que os cãozinhos não deviam ser abandonados. Sim, porque, por algum motivo ridículo, decidimos que as galinhas, as vacas, os porcos (que até são bastante mais inteligentes e adaptáveis que os cães e que os gatos) e os peixinhos são menos importantes que os animais de estimação. Como se as condições dos aviários não fossem horríveis, como se o belo do bifinho nascesse das árvores, e como se comer os "jaquinzinhos" não destruísse ecossistemas… Bem queriam as vacas viver como os touros, que praticamente vivem em hotéis de 5 estrelas! Mas vá-se lá dizer isto a um pseudo-defensor dos animais! Os cães são pessoas! Aliás, não tarda nada, escolho atropelar um bebé em vez de atropelar um "cachorrinho"!
   Admitamos. Os donos de gatos, regra geral, ainda têm alguma noção de que, para o gato, eles são apenas a sua fonte de comida e cuidados. Mas os donos de cães… É uma coisa do outro mundo!
Um exemplo que demonstra bem o meu ponto é o que resolvi denominar "O caso do cão assassino", que foi concluído em Julho deste ano. Digamos que um certo bebé tinha uns belos duns avós que achavam bem ter um cão gigante e frequentemente agressivo ao pé do seu neto de poucas semanas. Um dia, o "cãozinho mais fofo" resolveu dar uma boa dentada na cabecinha da criança, e lá foi ela para o Céu… Os avós foram justamente acusados de negligência pela sua estupidez pura mas, para ajudar à festa, alguns parvos nas redes sociais começaram a bradar aos céus sobre como o pobre do "cãozinho" merecia uma 2ª oportunidade! Eu pouco liguei, e a vida prosseguiu o seu ritmo. Qual não é o meu espanto quando, uns tempos depois, descobri que não é que o cão tinha mesmo sido poupado?! No telejornal, uma mulher com a tatuagem de uma cão no braço manifestava a sua felicidade dizendo que o cão assassino ia agora para uma instituição e ia ser tratado no veterinário…  
   Às vezes, só à estalada!!! Gente, vamos ganhar juízo! No caso de pessoas, não acredito na pena de morte. Mas no caso de animais, a não ser que estejam ameaçados, não há qualquer sentido em haver piedade! As pessoas deviam meter uma coisa na cabeça: a única razão porque os cães não nos tentam devorar é porque foram domesticados e, consequentemente, é como se nunca ultrapassassem a fase de cachorro, pois nunca aprendem a caçar. Assim que um cão descobre que pode morder pessoas, isso é apenas o início. Daí até tentar comer literalmente um adulto é um pequeno passo. É por esta razão que abatemos cães. Designa-se a isso selecção artificial (dei isso em Biologia no 11º). Matamos os agressivos para que restem os mansos. Caso contrário, como teriam os cães algum dia evoluído de lobos?!
   É por isso que este caso me fez tanta confusão. Existe uma percentagem demasiado grande da nossa população sem conhecimentos básicos de cultura geral, que acham justo deixar à solta um bixo que poderá tentar matar outra vez. Seria perfeitamente justo que algum cão fizesse o mesmo aos filhos dessas determinadas pessoas… lol, estou mesmo a imaginar algum desses maluquinhos no funeral do seu próprio filho a justificar como o seu "cãozinho" não fez por mal e vai ter direito a uma nova vida… AHAHAH
   Ok, pronto, talvez esteja a ser demasiado agressiva. Mas este assunto irrita-me mesmo, sobretudo tendo em conta a quantidade de porcaria de cão que se vê nas ruas… É o que os seus donos têm na cabeça… É a prova de que muitos pseudo-defensores dos animais põem os direitos dos animais à frente dos direitos das pessoas.
   Não estou com isto tudo a tentar dizer que os animais não têm quaisquer direitos. Mas, a partir do momento que defendem igualdade, podiam ao menos fingir que levavam isso à letra! Ser defensor de animais implica ser defensor do ambiente que nos rodeia. Significa lutar para que TODOS os animais não sejam maltratados. Significa lutar por um ambiente sustentável. E significa pequenos actos como não sujar as ruas com o que quer que seja, pois desse modo respeitamos os que nos rodeiam. Se falharmos em alguma destas partes, não respeitamos o sistema como um todo e falhamos nos nossos deveres como cidadãos. E é por isso que muito poucos hoje em dia defendem efectivamente os animais.

sábado, 12 de outubro de 2013

Mães galinha

  Se há coisa que nunca vou perceber são as mães-galinha. E o que são mães-galinha?
  São aquelas mães que levam o filhinho de pópó a todo o lado.
  Aquelas mães que ligam todos os dias à mesma hora para saberem o que é que se comeu ao almoço.
  Aquelas mães que não sabem deixar os seus filhos estudarem sozinhos.
  Aquelas mães que parecem umas gralhas nas reuniões de pais.
  Aquelas mães a quem apetece dar um belo estalo. Essas mães.
  E essas mães tornaram-se uma praga, uns parasitas. Temo que as crianças saudáveis e independentes entrem em vias de extinção um dia destes… Convém ver que eu tenho um irmão deficiente com 18 anos, que tem mais autonomia que todos estes meninos da mamã juntos. E depois quem sofre sou eu, a ter de aturar bebés mais velhos que eu todos os dias…

O mundo dos livros em Portugal


   Por mero acaso, resolvi há uns dias fazer uma pesquisa no site da Bertrand, e o que descobri irritou-me.
   Sou desde muito pequena habituada a ler. O meu pai lia-me carinhosamente histórias à noite, e os presentes que me oferecem são quase sempre livros. Em minha casa, dizem que mais parecemos ter uma biblioteca! Assim, os livros para mim não são apenas livros. São parte de mim.
   Mas há um tipo em particular de livros a que sempre tive menos acesso: livros de coisas sobrenaturais. Estou habituada a esperar uma eternidade para os receber, porque os meus pais não apreciam muito esse tipo de leituras. E qual é o seu principal argumento? São caros! É verdade que sempre fui ensinada a ser pouco consumista (coisa que, infelizmente, os jovens da minha idade não costumam ser). Mas caramba, às vezes gosto de pensar em mim, e gastar quase 20€ num livro que vou ler em 2 ou 3 dias é frustrante! Ainda por cima, as colecções que mais adoro são enormes!
   Podem então imaginar a minha irritação quando descobri que essas mesmas versões em Inglês, vindas do estrangeiro, são a quase metade do preço! Com esta situação, fui relembrada duma triste realidade: os livros, cá em Portugal, são MUITO caros. Em Inglaterra, por exemplo, encontram-se muitos exemplares (sem ser em 2ª mão) a 2 ou 3€! Porquê?
   Podia arranjar aqui um bode expiatório, mas não vou fazê-lo. Uma das razões há-de ser sem dúvida o facto de os livros terem chegado a Portugal depois da televisão e numa altura em que ainda a maior parte da população era analfabeta. Essa mesma população é constituída pela maior parte dos pais e avós da actualidade. E estes progenitores claramente não influenciaram a sua descendência a ler. Gerou-se assim um ciclo vicioso. A maior parte das pessoas não compra livros por não gostar de ler. Os livros ficam caros. Consequentemente, mesmo que quem não goste à partida de ler se queira aventurar, chega à maravilhosa conclusão de que ler é um luxo e desiste da ideia.
   Mas não quer dizer que as editoras também não façam parte do problema. As suas escolhas daquilo em que vale a pena ou não apostar são sempre questionáveis, quer no marketing, quer nos preços, quer nas oportunidades que dão ou não aos escritores. O resultado é que a grande maioria dos livros publicados em Portugal são destruídos ao fim de 2 anos, devido ao IVA!
   Quem sai beneficiado nesta situação? Ninguém! Podemos então questionar-nos sobre se baixar o preço dos livros faria algum efeito na quantidade de livros lidos. Afinal de contas, o panorama é tão mau que as coisas só podem melhorar, certo? Para leitoras ávidas como eu, provavelmente. Pelo menos, poderia arranjá-los em qualquer altura! Mas o mais estúpido na situação toda é que, para a maior parte das pessoas, nem que lhes dessem livros livros á borla elas os liam!
   A cultura, em Portugal, não abunda. Basta vermos os programas da SIC e da TVI, os canais mais vistos, para percebermos o problema. E que alguém com a 4ª classe se satisfaça com pouco, é ignorância. Mas que um jovem de 18 anos se contente com pouco mais que isso, é estupidez!
   Talvez seja uma mentalização que se estabeleceu e vai demorar tempo a desaparecer. Ler é chato, aborrecido e cansa. Que importa a cultura? Qe importa escrever impecavelmente, saber palavras "difíceis" e conseguir interpretar um texto? O computador,a televisão e o telemóvel são tão mais interessantes! E depois queixem-se dos maus resultados nos Exames de Português! E queixem-se dos alunos chegarem cada vez menos preparados às Universidades! Se não fosse pelo Plano Nacional de Leitura, a maior parte dos jovens nunca teria lido nem metade de um livro na vida!
   Conclusão? Não há solução breve para o problema (sobretudo quando a maior parte das pessoas nem o vê). Na parte que me toca, vou mandar o mundo a um certo sítio e comprar livros em inglês. Pelo menos, treino outra língua.

sábado, 28 de setembro de 2013

Estou de volta e estou diferente

   Olhando para trás no tempo, é assustador comparar-me com a pessoa que era há 3 anos. Mais assustador ainda é ler as minhas antigas mensagens. Por um lado, as minhas opiniões em relação aos ditos assuntos pouco mudaram. Por outro, a linguagem demasiado agressiva, os sinais de pontuação, os erros que não me dei ao trabalho de corrigir…
   Obviamente, não as vou alterar. Porque deveria fazê-lo? São memórias! Memórias de quando tive 14 anos e deixei definitivamente de ser uma criança. Memórias de quando as minhas opiniões começaram a ser mais definidas e de quando comecei a olhar para o mundo de outros modos. Memórias de quando deixei de me focar tanto em mim própria… Memórias de quando, pela 1ª vez, fiz uma escolha importante em relação ao futuro (12º? Faculdade? Ciências? Humanidades? Artes? Profissional?). Memórias de tanta coisa!
   Não é espantoso como crescemos tanto em tão pouco tempo?! Três anos passam a correr, mas ao mesmo tempo são uma eternidade. São o fim de uma era e o começo de outra, que entretanto está a terminar (se não terminou já, porque a minha mentalidade agora é tão diferente de há apenas 2, 3 meses!). Neste momento, estou no 12º ano. Na altura, as responsabilidades mal tinham começado, a ingenuidade fazia-me pensar que tudo seria fácil… Bendita inocência! E como vou ter falta dela!
   Mas está na altura de seguir em frente. Crescer é agridoce, é mau e bom ao mesmo tempo. Temos saudades, mas por outro lado somos cada vez menos limitados e gostamos de quem nos estamos a tornar. É tão bom aprender com a vida e com os outros! Olhamos para os outros anos na escola e pensamos: "Sou a mais velha. Todos me vêm como tal." É estranho. É quase uma sensação de superioridade. Até no 11º eu via os do 12º ano como outro horizonte estranho. Não percebia porquê. Agora percebo. É outro horizonte, por ser o último ano, o ano mais importante, o ano em que escolhemos o nosso futuro e em que tentamos corrigir um pouco as asneiras feitas antes (sobretudo em relação às médias…).
   Espero conseguir fazer as escolhas certas. Espero, daqui a um ano, não estar arrependida de nada. Também espero que quem ler este blog veja claramente a diferença de antes para depois. Com este blog, pretendo reflectir sobre problemas e questões do meu quotidiano. A escola, os amigos, a família e os passatempos vão ser os principais pontos de referência.
   Por exemplo, digamos de vejo uma notícia de greve. Em vez de falar dessa própria greve, de funcionários cujas profissões não conheço, posso falar de professores, que vejo todos os dias, como ponto de comparação. Isso é importante para mim. Falar do que conheço! Contudo, também vou ser pessoal em muitos textos. Saber que alguém lê sobre os meus problemas é sempre um alívio!
   Espero que gostem! Isto é para mim, mas vou tentar que também seja para os outros. Quem sabe, talvez ajude alguém ou alguém me ajude! Obrigada pela vossa atenção!

Mariana Baptista

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Televisão

Pessoalmente, nunca considerei a TV Cabo uma coisa espantosa. Na televisão, existem muitos anúncios a fazer publicidade à ZON e à MEO, referindo o baixo preço que se tem de pagar por mês, mas não referindo que este aumenta ao fim de algum tempo. E, embora eu não tenha nada a haver com a vida dos outros, a verdade é que as pessoas que têm TV Cabo só vêm, normalmente, pouquíssimos canais e poucos programas. Assim, eu pergunto: de que vale a pena ter televisão(ões) com no mínimo 40 e tal canais, se nem vemos nem metade? Mas nem as censuro por não verem a maioria dos canais. Um terço deles não tem nada de geito a maior parte do tempo, já para não não falar dos que nem traduzidos em português estão. Desperdício de dinheiro…
E depois também temos a TVI, neste momento o canal mais visto por todo o país, mas cujos programas são de uma inutilidade espantosa. Só aos fins-de-semana é que tem alguns bons programas, porque de 2ª a 6ª feira quase todos os programas são mais vistos por pessoas acima dos 40. A SIC até tem criado bons programas para quem gosta de rir, mas mesmo assim cria programas com concursos um pouco parvos.
Mas vá-se lá compreender a mente de quem não tem capacidades para ver melhor… Para mim,o melhor canal (e também o menos visto) é a RTP 2. De 2ª a 6ª, tem metade do dia dedicado à crianças, com bons programas infantis. À tarde, temos programas como o "Sociedade Civil". Imaginem o "Tardes da Júlia", mas sem concursos e em que se abordam assuntos sérios, sem ser assuntos do género As "desgraças" e dificuldades duma mulher divorciada. E temos os documentários de vários géneros da National Geographic, um episódio de uma série diferente (americana com legendas-por exemplo, "Sobrenatural" e "Anatomia de Grey") de 2ª a 6ª feira à noite e o recente e inovador programa chamado "Eurotwitt", que fala sobre todo o género de notícias, que raramente aparecem no telejornal, mas que são bastante informativas e boas para jovens, que apenas acontecem na União Europeia.
Como se pode ver, são programas informativos. A triste verdade é que não consigo acreditar que pessoas que vêm a TVI, a maioria das vezes com pouca educação ou muitos jovens gostem de ver os programas da RTP 2. Não admira que a RTP 2 seja o canal menos visto. Mas uma coisa certa, é dos que tem programas melhores e séries que vale a pena ver, sem ser preciso ter a FOX! Pode ser que, quando os jovens de hoje já sejam acima dos 40, a TVI crie programas de geito e SIC melhore. Nessa altura, a maioria das pessoas terá ido para a Universidade. E, havendo mais informação, as pessoas poderão começar a ver mais a RTP 2!

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

O caso de Madeleine Mccann

Sem dúvida , quando o caso da inglesa Madeleine Mccann surgiu, em 2007, foi algo que me chocou. Em, Portugal, quase todos ou dias os noticiários tinham de dizer alguma coisa sobre o caso (normalmente quase nada), sempre a chatear com o desaparecimento da miúda. Sem ofensa para a família da rapariga, mas considero que aquele caso não merecia metade da fama que obteve. Tudo porque a rapariga era estrangeira! Todos os anos, são relatados dezenas de de desaparecimentos de crianças e algumas chegam a ser encontradas anos mais tarde. E, no entanto, os seus caos não obtêm metade do sucesso deste caso. Tudo porque a rapariguinha era inglesa…
Isto revela a injustiça que existe nos meios de comunicação. Basta um pouco de sorte e podemos tornarmos numa cara reconhecida em todo o lado. Curiosamente este caso, que é um caso normal, obteu um sucesso muito maior que o normal. Se fosse, por exemplo, um adolescente que teve muito sucesso devido à música ou a outro meio artístico, não seria um sucesso anormal, mas sim algo que acontece com muita frequência nos nossos dias. Mas é uma simples criança desaparecida, cujo o caso não é bizarro ou muito incomum. Muito sinceramente, irei sempre achar que o seu sucesso é um absurdo.